1 de setembro de 2011

EXERCÍCIOS DIÁRIOS - Parte 2



Após se exercitar durante duas semanas com a seqüência já apresentada, começar a fazer uso dos exercícios que apresentarei a seguir.

Primeiro e Segundo dia

Colocar musica que lhe agrade em volume bem baixo. O ideal é que seja em ritmo suave e lento. Musicas de Mozart e Bach são muito aconselhadas pela musicoterapia.

Deitar no chão e colocar as penas em cima da cama, sofá, cadeira ou em dois banquinhos. É importante que a curva do joelho se acomode de maneira bem acoplada ao apoio. Dar suporte para cabeça colocando um livro embaixo do crânio, elevando-o ligeiramente, deixando liberada a região da cervical. Abrir os braços ao lado do corpo. Olhe para onde os está colocando: devem seguir uma linha descendente a partir da ponta do ombro. Palma das mãos voltadas para cima.

Dar um bom tempo até sentir seu corpo entregue à proposta dada.

Focar a atenção nas mãos observando o grau de percepção dos dedos. Não faça nenhum movimento com eles. Questione-se internamente: “Quais os dedos que percebo mais? Quais os que percebo menos?” Durante a observação cuide da boca para que a mesma não se contraia, mantendo a língua relaxada no chão da boca. Observe a borda da língua tocando nos dentes e a saída do ar através dos lábios que devem estar ligeiramente entreabertos.

Quando se sentir preparada (o), passe a focar a atenção apenas na mão direita. Coloque um dedo de cada vez no chão sem permitir que o movimento de um dedo altere a tranqüilidade do outro. Sustentar no chão, observando o toque da unha. Manter o toque com uma leve pressão e partir para o próximo dedo. Seguir adiante até completar os 5 dedos.  Com os dedos pressionados no chão, conduz o olhar na direção da palma da mão, mantendo a cabeça no lugar. Desta vez não deixe cabeça tombar. Soltar todos os dedos e o olhar de uma só vez.

Dar um tempo para se observar na totalidade com a intenção de comparar as novas sensações com as anteriores. Recomeçar com a outra mão. Ao finalizar, retirar as pernas do apoio abraçando-as ou segurando-as com as mãos.

Balançar o corpo para um lado e outro até que ele tombe para um dos lados (o que quiser). 

Começar um bom espreguiçamento buscando o bocejo. Partir desta posição para vários movimentos circulares até ficar na posição de engatinhar. Brincar com a coluna subindo e descendo e começar a desenvolver o caminho até chegar na posição vertical, cuidando para que seja construído lentamente.
Tempo mínimo de dedicação: 30min.

Caso venha a adormecer durante os exercícios com as mãos, deixe que aconteça e retome de onde se lembrar que estava.

Obs.: este mergulho nas ondas alfa é considerado relaxante para o encéfalo. É sinal de que está liberando tensão excessiva acumulada nas redes neurais. Quando o corpo não está supercarregado ou quando está sobrecarregado em demasia, o “sono” (torpor) não acontece. É preciso persistência para que a regulagem conduza o corpo para um contato com as sensações, sem desligamento da atenção voltada à coordenação motora.

Terceiro e Quarto dia

Sentar em um banco ou cadeira sem espaldar. Arrumar um saco de açúcar, arroz, feijão, farinha ou similar que tenha o peso de 1 kilo. Segurá-lo com a mão esquerda, deixando o braço pendurar ao lado do corpo. Observar atentamente o nível de pressão dos dedos ao segurar o peso. Equilibrá-lo mantendo o mesmo nível em todos os dedos. Fazer a regulagem partindo do dedo cujo toque vier a se apresentar de maneira mais sutil.

Mantendo esta regulagem, começar a fazer o pêndulo com o braço sem deixar que o ombro se mova. Olhos fechados. Perceba com bastante atenção a mão e o ombro. Descubra a articulação umeral > encontro do úmero (osso do braço) com a omoplata, clavícula e acrômio. (ver figura no final desta postagem).

 Deixe que seu tempo interno lhe sinalize o momento de finalizar.

Coloque o saco no colo, e sinta o braço pendurado ao lado do corpo. Observe a mão e os dedos. Brinque com eles produzindo vários movimentos de rotação e algo a mais que possa surgir. Solte o outro braço e compare os dois.

Levante, caminhe observado as reações do lado trabalhado e do outro. Compare as diferenças. Só para comparar. Se quiser, olhe-se no espelho e veja se consegue captar alguma diferença na face. O objetivo é aguçar seu grau de percepção sobre você para que aprenda a reconhecer suas ações/reações orgânicas com maior nitidez. O diálogo com seu Corpo Físico é fundamental para a manutenção da qualidade respiratória, núcleo vital.
Retorne ao banco / cadeira para brincar com o outro braço.
Finalizar tombando o corpo sobre as pernas como aprendeu a fazer nos exercícios da Parte I.

 Tempo mínimo: 30 min.

Quinto / Sexto dia

Deitar no chão ou cama, pernas dobradas, pés apoiados no chão. Braços abertos, palmas das mãos voltadas para cima. Cabeça apoiada em travesseiro ou almofada.

Trazer a palma da mão esquerda para cima do peito. Sentir o toque da mão, observando a presença dos dedos. Deslizar a mão sobre o peito indo na direção do ombro e voltar para o lugar onde estava. Dar tempo. Voltar a deslizar, passar pelo ombro e ir na direção do cotovelo, deixando a cabeça tombar. Retornar. Voltar a deslizar percorrendo a mesma direção e ir na direção da mão direita. Não precisa chegar lá. Basta a intenção. Deixe a mão levar corpo e fique atento (a) na presença dos pés. Eles darão apoio para que o corpo possa virar. O braço direito deve permanecer impassível.

Ao finalizar a 3ª. X descanse e se observe. Solte as pernas e espreguice.Solte-se no chão e sinta seus braços e caixa torácica. Compare as diferenças,

Repita com o outro braço todo o procedimento.

Ao finalizar, escorra as pernas para baixo, espreguice e use os mesmos movimentos do 1º. e 2º. Dia para levantar.

Sétimo dia

 Escolha um dos três exercícios e repita.

OBS.: Estes exercícios têm como objetivo principal massagear o diafragma auxiliando no distensionamento do aparelho respiratório.
APROVEITE!!!

OBSERVE A ARTICULAÇÃO UMERAL QUE VOCÊ VAI TRABALHAR NESTE EXERCÍCIO.









OBSERVE QUE, QUANDO INSPIRAMOS O DIAFRAGMA DESCE E QUANDO EXPIRAMOS ELE SOBE.

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