28 de dezembro de 2015

      II CURSO DE FORMAÇÃO EM MOITAKUÁ
                    
Nível I – Módulo A – Tema: Os pés
               
Ministrado por Moema Ameom, criadora do método








INFORMAÇÕES GERAIS

Este curso assim como todo e qualquer trabalho relacionado à metodologia de Moitakuá é 

GRATUITO.

Moema aceita doação de qualquer valor.



Local:  Lyceu Escola de Dança - rua das Palmeiras,19
                            Botafogo - Rio

Data: 22, 23 e 24 de Janeiro de 2016

Horário:
  • Dia 22 (sexta-feira) às 19hras – Palestra Vivencial –apresentação do Curso
  • Dia 23 (sábado) – das 9 às 12 / das 14.30 às 17.30
  • Dia 24 (domingo) – das 10 às 13 / 15.30 às 18.30
Observação: A Palestra Vivencial é aberta ao público em geral..Os interessados poderão trazer leite em pó e/ou fraldas descartáveis que serão direcionadas a locais necessitados.


ORIENTAÇÕES GERAIS:
  • Vestir roupa folgada, de cor clara e de preferência de algodão.
  • Trazer canga ou toalha, duas almofadas ou travesseiros
  • Caderno, lápis e/ou caneta
Maiores informações: moitakuameom.blogspot.com / Facebook:Moema Ameom, Grupo de Estudos de Moitakuá e Projeto Gotas de Atenção ou pelo celular (21)996626244

ATENÇÂO

Para que o Curso seja realizado preciso do mínimo de 3 pessoas inscritas até o dia 20/01.
Após a palestra do dia 22, para quem se interessar, novas inscrições poderão ser realizadas.


 
                     FICHA DE INSCRIÇÃO -

As inscrições podem ser feitas pela internet via e-mail - moitakuameom@gmail.com ou na secretaria do Lyceu.

Nome completo:...........................................................................................
CPF: ..........................................................
Endereço:.....................................................................................................
.....................................................................................................................
Profissão:.........................................................................................................
E-mail: ............................................................................................................
Telf.fixo..........................................Celular........................................................
Whatsapp......................................Facebook....................................................
Como ficou sabendo do Curso? ......................................................................


22 de dezembro de 2015

II CURSO DE FORMAÇÃO


II CURSO DE FORMAÇÃO EM MOITAKUÁ
NÍVEL I     -    MÓDULO A

OS PÉS
     Terminal da energia medular proveniente da região lombar.

Matérias: reflexologia (linguagem oriental), fisiologia articular, conexões neurológicas , anatomia muscular e suas funções na distribuição do peso corporal durante a locomoção, reações epiteliais e seus reflexos nas redes energéticas do corpomente; leitura das unhas relacionando-a à qualidade da saúde orgânica. 

Orientadora: Moema Ameom - criadora do método



Em Janeiro de 2016 - no Rio de Janeiro - RJ


Lyceu Escola de Dança

Rua das Palmeiras, 19
Botafogo
Telf.: (21) 2527- 5441



INFORMAÇÕES GERAIS

Este curso assim como todo e qualquer trabalho relacionado à metodologia de Moitakuá é 

GRATUITO.

Moema aceita doação de qualquer valor.


Data: 22, 23 e 24 de Janeiro de 2016


Horário:

  • Dia 22 (sexta-feira) às 19hras – Palestra Vivencial –apresentação do Curso
  • Dia 23 (sábado) – das 9 às 12 / das 14.30 às 17.30
  • Dia 24 (domingo) – das 10 às 13 / 15.30 às 18.30
Observação: A Palestra Vivencial é aberta ao público em geral..Os interessados poderão trazer leite em pó e/ou fraldas descartáveis que serão direcionadas a locais necessitados.


ORIENTAÇÕES GERAIS:
  • Vestir roupa folgada, de cor clara e de preferência de algodão.
  • Trazer canga ou toalha, duas almofadas ou travesseiros
  • Caderno, lápis e/ou caneta
Maiores informações: moitakuameom.blogspot.com / Facebook:Moema Ameom, Grupo de Estudos de Moitakuá e Projeto Gotas de Atenção ou pelo celular (21)996626244

ATENÇÂO

Para que o Curso seja realizado preciso do mínimo de 3 pessoas inscritas até o dia 20/01.
Após a palestra do dia 22, para quem se interessar, novas inscrições poderão ser realizadas.

                     FICHA DE INSCRIÇÃO -

As inscrições podem ser feitas pela internet via e-mail - moitakuameom@gmail.com ou na secretaria do Lyceu.

Nome completo:...........................................................................................
CPF: ..........................................................
Endereço:.....................................................................................................
.....................................................................................................................
Profissão:.........................................................................................................
E-mail: ............................................................................................................
Telf.fixo..........................................Celular........................................................
Whatsapp......................................Facebook....................................................
Como ficou sabendo do Curso? ......................................................................



Programação do Curso:

Nível I

Módulo A
Os pés: terminal da energia medular proveniente da região lombar.
Matérias: reflexologia (linguagem oriental), fisiologia articular, conexões neurológicas , anatomia muscular e suas funções na distribuição do peso corporal durante a locomoção, reações epiteliais e seus reflexos nas redes energéticas do corpomente; leitura das unhas relacionando-a à qualidade da saúde orgânica.

Módulo B
As mãos: terminal da energia medular proveniente da região cervical
Matérias: Movimentos dos chakras(visão oriental),fisiologia articular e sua relação neurológica,movimentos digitais e seus processos nervosos, influência emocional na utilização da coordenação motora, o significado dos gestos.

Módulo C
A boca: sua relação com o nervo trigêmeo.
Matérias: enervações labiais e suas funções, o músculo Masseter e o comando energético da pélvis, a língua e os processos de comunicação, leitura da saúde através da língua(visão oriental),os dentes e suas vibrações na reunião dos gens, a saliva e a relação com a expansão da consciência,oralidade e desenvolvimento emocional.

Nível II

Módulo A
Articulações ósseas dos membros inferiores – caminhos de comunicação neurológica
Matérias: mecânica do equilíbrio, aparelho circulatório e a locomoção,relação do estado ereto com as forças centrífugas e centrípetas do Planeta Terra, leitura emocional nos movimentos articulares, relação destes movimentos com as articulações sociais, a coordenação mecânica e o fluxo articular.

Módulo B
Articulações ósseas dos membros superiores - caminhos de comunicação neurológica
Matérias: Processos de apoio na locomoção, os significados dos gestos, aparelho circulatório e a articulação umeral, processos espiralados dos antebraços e o fluxo sanguíneo, o úmero e a articulação mandibular, movimentos das cadeias musculares do pescoço e a retenção do ar no organismo.

Módulo C
Caixa Craniana – funções articulares e musculares
Matérias: nano articulações ósseas, movimentos musculares da caixa orbital e sua projeção na visão sutil, articulação mandibular e os entraves de comunicação interna/externa, movimentos das sobrancelhas e as reverberações emocionais, estudos auriculares (visão oriental).

Nível III

 Módulo A
Cintura Pélvica – o centro da revitalização
Matérias: do sagrado feminino a função do masculino (e vice-versa), articulação coxofemoral e o nervo ciático, conexão com a caixa craniana e o fluxo neural, função estrutural do glúteo, o Sacro e suas células de cura, o humor dos movimentos pélvicos e suas interpretações na/pela sociedade, processos de castração, o chakra básico (visão oriental) e suas funções na qualidade da saúde no organismo.

Módulo B
Caixa Torácica – núcleo vital
Matérias: relação dos músculos intercostais e o aparelho respiratório, funções diafragmáticas e o aparelho digestivo, alvéolos pulmonares e sua inter-relação com as articulações ósseas dos braços e pernas, a proteção emocional construída nos músculos do peitoral, Vértebras dorsais e o peso existencial, omoplatas e a capacidade de realização, chakra cardíaco(visão oriental) e o equilíbrio do amor próprio.

Nível IV

Módulo A
Sistema Nervoso Central – centro da Energia Vital
Matérias: anatomia nervosa, sistema vegetativo, sistema simpático e parassimpático, estudo dos chakras (visão oriental) na totalidade da intercomunicação orgânica, conexão da energia medular da coluna vertebral e suas enervações no Sistema Nervoso Periférico, Fáscias, células Gliais, células Tronco e seus poderes curativos , lesão medular e suas conseqüências, recuperação motora.

Módulo B
Sistema Nervoso Periférico – comando motor e autônomo
Matérias: percepção, sensação, captação sensorial, sensitividade, anatomia emocional, traumas e traumatismos, relação das fáscias com a coordenação motora, mecânica do movimento, impulso e motivação, o soma e seus processos somáticos, a dor.

Módulo C
A Pele – proteção ou defesa
Matérias: noções básicas de acupuntura (visão oriental), sistema tegumentar, relação sensorial e sensitiva, hidratação e desidratação e o Sistema Solar, a temperatura e sua relação com o Soma.

Técnicas de toques e massagens a serem estudados durante os Módulos:

Shiatsu, Do-in, Ayurvédica, Feldenkrais, Alexander, Osho Cranio-Sacro, Massagem Espiritual, Cinesiologia.

Técnicas de Meditação que serão desenvolvidos durante os Módulos:

Ativa e Passiva. Respiração como condução. Conscientização dos movimentos internos a partir de estímulos  da coordenação motora. Rebirthing e Pilates.


PARA MAIORES INFORMAÇÕES ENTRE EM CONTATO POR AQUI OU PELO https://www.facebook.com/moema.ameom







10 de novembro de 2015

CURSO DE FORMAÇÃO EM MOITAKUÁ

 II (in)Form(a)Ação em Curso de Moitakuá


  • O Curso:
Utilizando-se de fundamentos da metodologia, traz estudos sobre a essência vital (medula óssea) acreditando ser de extrema urgência resgatar sensos perceptivos sensoriais indispensáveis para a humanização da espécie humana.

Resgata movimentos vitais onde o aprender a aprender responsabiliza-se pela renovação permanente da visão dos fatos cotidianos através da conscientização do ar e aparelho respiratório, cuja intenção maior é manter, preservar e cuidar da revitalização autônoma do organismo.

Dá ao amor próprio amplo aspecto de energia transformadora, onde estão inseridos princípios de equilíbrio emocional e, consequentemente, segurança individual.

Vem formar seres humanos mais conscientes diante de sua relação com o sistema planetário do qual é parte.


  • O que é Moitakuá?
Movimento terapêutico criado por Moema Ameom que vê os Seres Humanos como parte integrante do Universo e orienta no sentido de resgatar, cuidar e preservar esta unicidade com o fim de harmonizar a ressonância dos movimentos vitais  tornando-os mais coerentes entre si.

Adota linguagem artística na explanação de suas abordagens científicas, transformando a complexidade do estudo sobre o Ser Humano em compreensão simples e facilmente assimilada por todos que se interessarem, independente de classes sociais e faixas etárias.

Traz propostas transformadoras no âmbito educacional, dando ênfase a vivência, experiência e partilha para a  formação de estruturas emocionais mais consistentes dando maior apoio às novas gerações.

Moitakuá- Movimento Consciente orienta e educa a conscientização dos movimentos vitais trazendo em seu conteúdo a pluralidade miscigenada  da etnia brasileira valorizando-a por sua potência criativa.
Propõe ampla abordagem utilizando-se de diversas técnicas terapêuticas, análises científicas, conceitos orientais e ocidentais sobre energia vital, visões históricas, geológicas, astronômicas, astrológicas e holísticas, utilizando-se da física quântica para unificar o ato de aprender a aprender.


  • Quem é Moema Ameom?
Uma artista nata, autodidata por excelência, curiosa ao extremo, amante da vida e tudo que nela se insere. Desde a idade de sete anos, quando iniciou seus estudos de ballet clássico, encontrou na arte o caminho para sua (in)evolução. Querendo melhor compreender sua herança genética, buscou nos estudos antropológicos visões aprofundadas sobre os seres humanos e suas etnias, enfatizando a brasileira. Tendo como profissão a Dança e o Teatro, percorreu diversos cursos voltados para estudos terapêuticos com o intuito de melhor desenvolver seus trabalhos com deficientes de diversas áreas. 

No ano 2000, deu início à formação de Moitakuá - Movimento Consciente, onde busca uma linguagem simplificada para ensinar sobre os princípios neurológicos e quânticos entendendo ser este o caminho de construção de uma humanidade mais coerente com seus princípios.

Desenvolvimento do Curso

Público Alvo: Terapeutas, educadores e artistas em geral.

Ø  Divisão Pedagógica:

  • O Curso em sua íntegra será formado por quatro (4) Níveis.
  • Caberá em cada Nível três (3) Módulos com duração de 12 horas cada.
  • Cada módulo terá duração de 12 horas divididas em 2 dias (preferencialmente finais de semana). 6 horas em cada dia – 3 hras parte da manhã (das 10 às 13); 3hras à tarde (das 16 às 19)
  • No primeiro dia a parte da manhã será reservada à prática e a tarde para a teoria. No dia seguinte, os processos serão invertidos: teoria pela manhã e prática à tarde.
  • A passagem de Módulos e/ou Níveis dependerá da aplicação, dedicação e interesse demonstrada pelo participante. A avaliação será feita por Moema  Ameom.
  • Não será permitida a participação em Níveis ou Módulos de maneira avulsa ou salteada.
  • Todo aprendizado deverá ser aplicado no desenvolvimento pessoal (individual)  reverberando naturalmente nas propostas profissionais.
  • Aquele(a) que quiser fazer uso de Moitakuá como sendo sua linha profissional para atendimentos e processos de cura, deverá cursar os 3 Níveis.

Observações:
Em cada módulo os estudos serão desenvolvidos com princípio, meio e fim, possibilitando aplicação individual imediata. Isto significa que, não havendo interesse em dar continuidade, o que for vivenciado servirá para uma boa (in)evolução Sistêmica.
Havendo possibilidades de pernoitar no local do estudo do primeiro para o segundo dia, o curso ganhará mais força de aprendizado, pois a vivência proporcionará maior estrutura devido ao grau de partilha.

Ø  Divisão Didática:

Cabe ao organizador(a) proporcionar:

  • Ambiente tranqüilo e acolhedor
  • Flip Sharp com folhas de papel branco
  • Canetas pilot nas cores vermelha, preta, azul e verde.
  • Aparelho de som
Observação: Cada participante deverá portar canga e/ou toalha de banho; duas ou tres almofadas/travesseiros.

Cabe a orientadora proporcionar:
·        
Palestra Vivencial gratuita para divulgação do Curso.
  • Apostila desenvolvida de acordo com as observações colhidas durante o estudo, a ser enviada por e-mail para os participantes.
  • CDs

Ø  Divisão Administrativa

O Curso será ministrado GRATUITAMENTE. 

Moema Ameom aceita doação de qualquer valor.

Sendo assim, o local que visar acolher o Curso em suas dependências não deverá cobrar nenhum valor pelo ato.

Programa

Nível I

Módulo A
Os pés: terminal da energia medular proveniente da região lombar.
Matérias: reflexologia (linguagem oriental), fisiologia articular, conexões neurológicas , anatomia muscular e suas funções na distribuição do peso corporal durante a locomoção, reações epiteliais e seus reflexos nas redes energéticas do corpomente; leitura das unhas relacionando-a à qualidade da saúde orgânica.

Módulo B
As mãos: terminal da energia medular proveniente da região cervical
Matérias: Movimentos dos chakras(visão oriental),fisiologia articular e sua relação neurológica,movimentos digitais e seus processos nervosos, influência emocional na utilização da coordenação motora, o significado dos gestos.

Módulo C
A boca: sua relação com o nervo trigêmeo.
Matérias: enervações labiais e suas funções, o músculo Masseter e o comando energético da pélvis, a língua e os processos de comunicação, leitura da saúde através da língua(visão oriental),os dentes e suas vibrações na reunião dos gens, a saliva e a relação com a expansão da consciência,oralidade e desenvolvimento emocional.

Nível II

Módulo A
Articulações ósseas dos membros inferiores – caminhos de comunicação neurológica
Matérias: mecânica do equilíbrio, aparelho circulatório e a locomoção,relação do estado ereto com as forças centrífugas e centrípetas do Planeta Terra, leitura emocional nos movimentos articulares, relação destes movimentos com as articulações sociais, a coordenação mecânica e o fluxo articular.

Módulo B
Articulações ósseas dos membros superiores - caminhos de comunicação neurológica
Matérias: Processos de apoio na locomoção, os significados dos gestos, aparelho circulatório e a articulação umeral, processos espiralados dos antebraços e o fluxo sanguíneo, o úmero e a articulação mandibular, movimentos das cadeias musculares do pescoço e a retenção do ar no organismo.

Módulo C
Caixa Craniana – funções articulares e musculares
Matérias: nano articulações ósseas, movimentos musculares da caixa orbital e sua projeção na visão sutil, articulação mandibular e os entraves de comunicação interna/externa, movimentos das sobrancelhas e as reverberações emocionais, estudos auriculares (visão oriental).

Nível III

 Módulo A
Cintura Pélvica – o centro da revitalização
Matérias: do sagrado feminino a função do masculino (e vice-versa), articulação coxofemoral e o nervo ciático, conexão com a caixa craniana e o fluxo neural, função estrutural do glúteo, o Sacro e suas células de cura, o humor dos movimentos pélvicos e suas interpretações na/pela sociedade, processos de castração, o chakra básico (visão oriental) e suas funções na qualidade da saúde no organismo.

Módulo B
Caixa Torácica – núcleo vital
Matérias: relação dos músculos intercostais e o aparelho respiratório, funções diafragmáticas e o aparelho digestivo, alvéolos pulmonares e sua inter-relação com as articulações ósseas dos braços e pernas, a proteção emocional construída nos músculos do peitoral, Vértebras dorsais e o peso existencial, omoplatas e a capacidade de realização, chakra cardíaco(visão oriental) e o equilíbrio do amor próprio.

Módulo C
Crânio Sacro - medula espinhal
Matérias: relação óssea do crânio com o sacro e todos as suas inter relações e comprometimentos na formação da saúde física e mental do organismo, tensões  intervertebrais, humor.

Nível IV

Módulo A
Sistema Nervoso Central – centro da Energia Vital
Matérias: anatomia nervosa, sistema vegetativo, sistema simpático e parassimpático, estudo dos chakras (visão oriental) na totalidade da intercomunicação orgânica, conexão da energia medular da coluna vertebral e suas enervações no Sistema Nervoso Periférico, Fáscias, células Gliais, células Tronco e seus poderes curativos , lesão medular e suas conseqüências, recuperação motora.

Módulo B
Sistema Nervoso Periférico – comando motor e autônomo
Matérias: percepção, sensação, captação sensorial, sensitividade, anatomia emocional, traumas e traumatismos, relação das fáscias com a coordenação motora, mecânica do movimento, impulso e motivação, o soma e seus processos somáticos, a dor.

Módulo C
A Pele – proteção ou defesa
Matérias: noções básicas de acupuntura (visão oriental), sistema tegumentar, relação sensorial e sensitiva, hidratação e desidratação e o Sistema Solar, a temperatura e sua relação com o Soma.

Técnicas de toques e massagens a serem estudados durante os Módulos:

Shiatsu, Do-in, Ayurvédica, Feldenkrais, Alexander, Osho Cranio-Sacro, Massagem Espiritual, Cinesiologia.

Técnicas de Meditação que serão desenvolvidos durante os Módulos:

Ativa e Passiva. Respiração como condução. Conscientização dos movimentos internos a partir de estímulos  da coordenação motora. Rebirthing e Pilates.






11 de Novembro de 2015
  



8 de novembro de 2015

Que assim seja!


“Aconteceu o que era pra acontecer” “ Se assim foi, que assim seja.”
Frases como essas e similares, sempre me colocam nas ondas da conformidade, acomodação, aceitação e permissividade.

Como em mim elas vibram em ressonância com os sons que misturam harmonicamente o SIM e o NÃO (expansão/contração), entro na coreografia usando o contratempo, observando as intenções contidas nas entrelinhas dos textos.

Qual a regulagem tonal do ato de se conformar? O que causa o inconformismo?

Con.forma.

Se eu gero uma forma com e em meu corpo, o que é preciso para transformá-la? Por exemplo: vou à padaria comprar queijo e, lá chegando constato que não tem. Penso:” Se não tem é porque não era para comer queijo”. Dou ao meu desejo uma forma.
Pode ser também que eu resolva percorrer quilômetros, porque “Eu tenho que encontrar o queijo com o qual sonhei.” Outro tipo de forma.

No primeiro exemplo contenho a forma; no segundo irei esgarçá-la. Forma contida passa a construir focos fixos e a esgarçada desfoca.

Uma ou outra formula con.forma(a).ação.

As mentes humanas vêm sendo adestradas há milênios para ressoarem neste pulsar separatista, partidário e fracionado onde o Ser É ou Não É. Perdeu-se o caminho da união dele com ele mesmo.Os conhecimentos, cada vez mais absurdamente quantitativos, sufocam a sabedoria natural. Imagina que, ao se fechar em seu casulo particular, saberá o caminho. Que caminho? Quantos caminhos a vida nos oferece por segundo? Quantos impulsos o encéfalo produz por nano fração de segundo? Quantos neurônios, neste tempo, se auto-destroem  e se renovam? Quem sabe? Quem conhece? Qual a máquina capaz de contar? Ainda não foi inventada.

Uma vez fiz parte de montagem teatral onde o ator, para dizer tal frase, precisava estar em tal marcação cênica feita pelo diretor. Enquanto não lhe foi dito quantos passos deveria dar para chegar no devido lugar, ele não conseguiu dizer o texto. Foi uma vivência muito angustiante, porque devido a este movimento dele, eu nunca conseguia falar, expressar, representar o que havia ensaiado no tempo justo do meu feeling. Ficava travada, apesar de não ter nenhum motivo para assim ficar.

Hoje penso, rememorando este fato: ”poderão mentes reprimidas levar outros corpos a assumirem posturas individuais ressonantes com seus pulsos vitais?” Como construir posicionamentos pessoais quando o entorno, não se move? Quais as defesas que o Ego constrói diante de estradas desconhecidas?

Sempre parto do princípio que não há nada que o ID desconheça; nada que o SNC não traduza como expressão de movimento.

Sendo assim, o que leva o Ser a fazer uso da Aceitação sem questionamento? O que leva a não aquiescer à fonte inesgotável de criatividade e curiosidade que as redes do SNP produzem? Por que não experimentar de maneira múltipla a mecânica motora dos movimentos articulares e musculares?

Somos nômades?

Se olharmos para os sonhos, desejos, planos e anseios que movem os pensamentos creio que sim. Parte de nós. Estamos sempre “navegando por mares nunca dantes navegados” (Camões) Somos capazes de realizar viagens incríveis na Internet; lendo livros, escrevendo ou simplesmente imaginando, somos capazes de voar ao além. Mudar de lugar na velocidade da luz. Construímos planos sem sair do lugar; ficamos esperando que o diretor nos diga quantos passos são necessários para sairmos do lugar. Certamente almejamos o foco; queremos e necessitamos de atenção, mas...se não alcançarmos...tudo bem. Maktub

Estava escrito. Por quem? Quem escreve o roteiro do meu cotidiano?

Posso pensar que sou EU, ou que é o destino. Ou um caminho ou outro, ensinam os processos educacionais. Escolha!

Dá pra dançar um pas des deux? É possível aguçar a visão interna e externa ao mesmo tempo conscientizando os valores de ambas? Observar onde coloco meu pé enxergando onde está o pé do outro?

Quando exercia a profissão de bailarina clássica, usava lentes de contato pois sempre fui míope com alto grau de astigmatismo. Uma vez, estando em cena, uma delas saiu do olho e ficou presa no cílio postiço me perturbando muito a visão. Neste exato momento tinha que chegar perto de meu partner (companheiro de coreografia), saltando em seus braços. 

Na velocidade da luz me perdi, mas quando dei por mim, já havia saltado, realizado o que era pra ser feito e me encontrava na coxia com ele falando: ”O que houve? Quase não consigo lhe segurar!” Conversamos um pouco e até hoje sinto o firme apoio que ele me deu em momento de aflição e insegurança. Será isto que nos falta para que possamos seguir os impulsos que nos levam a descobertas sobre nós mesmos? Apoio?

Será por nos acomodarmos aos movimentos conhecidos dos abandonos que deixamos de buscar apoio a fim de aprender o que não sabemos que sabemos?

Se eu aprendi a subir escada sem segurar no corrimão, como farei para subi-la caso machuque o joelho e/ou o tornozelo? Se sentir necessidade de me apoiar, COMO pedirei ajuda?

Talvez seja mais fácil sentar na cadeira e dizer: ”Que assim seja! Não é para subir a escada. Se fosse, não teria me machucado.” Posso até dizer que são desígnios da vida, vontade de Deus, praga do Demônio, mal olhado da vizinha, enfim...são múltiplas as justificativas para ficar sentada.

Enquanto isso, o cérebro continua gerando impulsos, o coração movimenta-se entre Sístole e Diástole fazendo todo o Aparelho Circulatório pulsar. Somos um imenso coração onde o amor gesta energia vital produzindo revitalização contínua.

O que fazer? Por que usá-la? Pra que? Por onde anda a Motiv.Ação? Como fazer para reconhecê-la?


Que aconteça... Ou você fará algo para que venha a acontecer?! 

12 de outubro de 2015

PERCORRENDO CAMINHOS



Atualmente, sempre as segundas e quartas, saio de casa para ir ao Rio. Como não possuo carro e não dá para ir de triciclo devido ao tempo relativo à distância, utilizo três horas para chegar ao meu destino. São nove horas de locomoção para ministrar aula de uma hora e meia para uma ou, às vezes, duas pessoas.

Invariavelmente ouço palavras interessantes ao sair de casa: “Cuidado com os arrastões.” “Será que vale a pena se sacrificar tanto?” “Nunca haverá reconhecimento à altura”. “Fica correndo risco de vida pra ganhar o que? Quanto lhe pagam?”

Hoje resolvi selecionar, catalogar e registrar algumas das muitas frases “estimuladoras” que compõem minhas manhãs, utilizando-as como tópicos para o desenvolvimento de idéias. Talvez pudesse chamá-los de capítulos e assim o farei.

  • Capítulo I - Cuidado com os arrastões


Remeto-me a processos genéticos e hereditários que escrevem minha história molecular, focando-me em minhas avós materna e paterna. Se por um lado minha avó Céo ensinou-me a sublimar dificuldades fazendo uso da arte para transformar problemas em movimentos criativos, minha avó Sylvia (qual seria seu nome de batismo na tribo dos Goitacás?), deu-me garras e ímpetos para cuspir caroços que entupiam minha carótida. 

Gosto de relembrar os raros momentos em que as via dialogar. Poderia dizer que estes encontros me colocavam diante do Paraíso e o Inferno; Deus e o Diabo; Claro e Escuro; Intelecto e Primitivo, sem saber de onde vinha qual deles e para onde iam. Minha vó Céo sorria; vó Sylvia gargalhava. Como ambas se respeitavam mutuamente em suas diferenças – aprendizado maior - eu, redigindo este texto, vejo-as diante de mim brincando com as emoções que delas brotavam. Uma estimulando a outra.

Mas, o que tem isto a ver com arrastões?

Fico imaginando o que faz um povo cujas raízes indígenas, onde o sensorial, a intuição, a percepção e sensibilidade são tão intensas e ainda tão vívidas nos processos cognitivos, ficar totalmente paralisado diante de movimentos que solicitam reações imediatas.
O que fizeram com nossos dentes? Nossa memória?  Nosso desejo de assumir a identidade onde a etnia produz tanta potência medular? Que rede é esta que jogaram sobre nosso berço esplêndido? Uma rede paralisante tal qual a que é jogada sobre mim ao sair de casa?

Eu a denomino “rede dos medos planetários” ou simplesmente Holofobia, termo aprendido com Dr.Stèphano Sabetti. Medo de pesquisar sentimentos profundos provenientes da composição holística do Ser.
Medo de olhar para o próprio umbigo descobrindo histórias desagradáveis; síndrome da criança birrenta que esperneia para ganhar o que quer, como quer e no tempo desejado. Se a bala não for aquela do papel cor de rosa, não serve; utiliza-se litros de energia para buscar o doce escolhido enquanto muitas balas perdidas vão passando e se encontrando em seres alienados da sua capacidade interna de ir para o fogão fazer muitas e muitas balas coloridas para dar,vender, distribuir e saciar o espírito.

De onde vem esta impotência?

Seria da plena desvalorização das potencialidades aqui encontradas pelos colonizadores europeus, por estarem eles àquela época com a consciência tão distante de seus sensos primitivos? Com matérias moldadas por valores distintos dos que aqui encontraram como será que se sentiram ao se depararem com corpos nus, olhares incisivos, pés e mãos enormes, peles pintadas? Vendo anotações da época lê-se: selvagens. Nas entrelinhas: incultos, incapazes de criarem conceitos próprios. Irracionais.

Minha avó Céo, culta, valente, guerreira, que amava o Brasil e por ele lutava (foi enfermeira de guerra), estremecia diante da potência vocal de Sylvia. Hoje, relembrando-as, entendo os tremores que percebia nela quando a gargalhada ecoava. Depois eu ouvia de minha mãe:”Rir assim é falta de educação.”

Educação!

Serão os arrastões conseqüências de uma educação moldada em padrões que não atingem a alma deste povo?

“Cuidado com os arrastões” é uma frase que orienta e sendo assim, educa. De que maneira atinge uma alma sensível em momento de partida para uma conquista ou realização? De minhas observações pessoais, colho in.forma(a)ções de que desestabilizam as captações sensórias criando couraça de defesa que afastam os campos sensitivos e primitivos dos movimentos motores. Perdem-se os defensores naturais do Sistema. Se ganha violência. Lanças, facas, armas e agressões gratuitas surgem como único caminho de preservação da vida.

No meu caso a névoa encobria as ações e sons sussurrantes cuspiam reações incoerentes que me levavam a naufragar nas próximas ações.
Cuidar com atenção requer equilíbrio emocional. Como? “Não tenho tempo pra temer a morte” era um mote repetido junto com “Cale-se! Afasta de mim este cálice!” Sem temer, ou brigando para não se inebriar, por onde andava a consciência? Bem longe do fluxo vital que nutre o Ser.

Como educar?

Como orientar seres humanos, brasileiros ou não a despoluírem seus rios internos onde águas límpidas aguardam para mergulhos diários?

Cenas do próximo capítulo.

  • Capítulo II – Será que vale a pena se sacrificar tanto?


Quando rompemos a rede de acomodação experimentando movimentos diferentes dos já conhecidos, verdades internas vêm à tona. É como revirar a terra para plantar sementes. Surgem minhocas, formigueiros subterrâneos, raízes submersas. A ilusão sobre a produtividade daquele pedaço de terra desvanece. Surge sua real potência e precisamos nos dispor a vê-la de forma bem diferente da nossa imaginação.

O que acumulamos, armazenamos, guardamos em nossas teias internas, quando estimuladas por motiv.ações diferentes do comum, trazem sensações  desagradáveis. 

Aflições escondidas; raivas esquecidas. Estava tudo tão bem arrumado, ou seja, desarrumado na tranqüilidade aparente. Somos capazes de aprender tudo em nome da paz interior, inclusive a nos sentir confortável no desconforto.

O mais interessante de ser observado neste jogo da vida é o processo respiratório. Sempre imaginamos que estamos respirando muito bem. E não? Lógico que sim diz a razão. Ou será a lógica? Muitas mensagens são enviadas para o imaginário que, sendo a fonte artística do Ser, cria e recria idéias múltiplas sobre os movimentos do ar. Os lados encefálicos, geralmente se debatem entre certo e errado inibindo as vibrações harmônicas da alma. Sentimentos se deturpam; bloqueiam articulações desviando o esqueleto ósseo. 

Desvendar os mistérios da essência é uma tarefa onde a beleza e a pureza encontram-se no ato de experimentar, ousar, arriscar revirar a terra confiando no poder transformador da visão, sensação, percepção e consciência. São brincadeiras do espírito que, para educarem o Sistema precisam de limites objetivos provenientes de orientações apreendidas. Aprender a reconhecer o que ainda desejamos aplicar na formação do momento descartando o que foi usado no tempo anterior, é um trabalho tão árduo e gratificante quanto cuidar da flor e do fruto para alimentar o corpo.

Vale a pena?

Será sacrifício percorrer caminhos desconhecidos duas vezes por semana? São muitas dúvidas, muitas ondas emocionais a serem vivenciadas.

Ensinaram-me os colonizadores que isto gera sacrifício; podemos ser crucificados se insistirmos em criar novos conceitos. O medo do chicote arde a pele. Os pregos furam as mãos. As dores somáticas fazem os ossos dançarem em agonia. Esbravejam. Tremem a terra.

Como deixar fluir o desejo de experimentar?

Em estudo neurológico leio: ”O encéfalo só absorve aprendizado através da vivência e experiência.”(Robert Lent)

 Eu sempre acreditei intuitivamente nesta premissa, mas nem assim conseguia conviver bem com experiências que eu via como sendo negativas, desagradáveis, ruins ou feias, principalmente quando as percebia em entes queridos.

A vontade era segurar, prender, amarrar, mesmo que apenas usando a frase:

” Vale a pena tanto sacrifício?”

O mar das dúvidas sufoca, cria nós na comunicação; trava o som, coíbe palavras, perturba a razão e a lógica por alterar ondas emocionais; sentimentos. O tempo biológico perde o compasso, o ritmo, a harmonia; a melodia se deturpa.
Como fazer para encontrar outra tradução para sacrifício? Ofício do sagrado?

Trabalhar neste ofício dá prazer! Muito prazer! A sagrada labuta diária de cuidar da plantação retirando as ervas daninhas, é compensa.dor. Mostra-nos processos de super.ação. Faz-nos sentir o único poder capaz de nos manter vivos: o de nos alimentar com nossa própria potência de realização.

Observar as flores, colher os frutos e saboreá-los ao final do dia, nos faz sentir o pulsar dos movimentos vitais.

Como diz um certo anúncio:”não tem preço!”

No meu caso particular, dentro do fato citado no prefácio, ainda existe o exercício de percorrer longos caminhos a pé, testando movimentos articulares que há bem pouco tempo estavam muito debilitados e machucados (tanto quanto minha alma). Ver-me e sentir-me locomovendo-me sem dor, podendo harmonizar ritmos internos/externos é motivo de muitos aplausos para mim; eu os produzo.

Somando a isto, como venho recebendo belas orientações do Dr. Paulo Gusmão, incluo em minhas autopesquisas o fato tentador de percorrer odores e visões que acordam tentações remetendo-me a um passado que não quero mais in.mim. São drogas em forma de guloseimas, prontas para corroerem minha saúde. Benditas experiências com dependentes químicos como terapeuta que, transformadas em conhecimentos, vêm em meu auxílio enquanto percorro a rua Voluntários da Pátria. Sou voluntária no cuidado com os seres humanos a começar por mim mesma.

Tarefa para esta brasileira que não desiste nunca, neta de Cléo e Sylvia.

Vale muito a pena!

Que venha o parto  do próximo capítulo.




  • Capítulo III – Nunca haverá reconhecimento à altura.


A palavra reconhecimento sempre me aponta o dedo dizendo: ”Conheça-te a ti mesma” “Reveja seus atos, repense suas idéias, reorganize seus sentimentos, relembre suas ações revisitando as reações; reconheça o minuto recém experimentado no momento que está vivendo. Sinta o recuo das águas para perceber o tamanho da onda.”

 Quando atriz, participei da montagem do Allegro Desbum ...” de Oduvaldo Vianna Filho ( Vianinha). Belo texto, peça ousada com direção corajosa de José Renato. Convivi durante um ano com artistas incríveis dentre eles Francisco Milani, Berta Loran e Gracindo Junior com os quais minha personagem (Ênia) contracenava mais.Fui responsável pela preparação corporal do elenco e, ao substituir repentinamente a Neila Tavares por motivo de doença, acabei ficando seis meses em cartaz no Teatro Ginástico, RJ. Naquela época a folga era apenas às 2as feiras sendo que aos sábados e domingos dávamos duas sessões. 
Portanto, aquele belo texto era repetido 9 vezes por semana.

As palavras, com alguns acréscimos ou supressões devido a presença de censores, eram as mesmas. Mas a intenção, dependia do que se captava da platéia. Era necessário absorver o retorno e reconhecê-lo nas sensações corpóreas para dar o “tempo” (time) exato da emoção.

Tudo brotava fluidificante no momento da ação, porém muitos ensaios e árduo trabalho eram necessários para produzir fluxo “natural” aos sentidos; treinava a razão e a lógica da personagem para assumir alguém que não ouvia, via, percebia ou sentia como eu.

De minha avó Céo vinha a habilidade cênica. Da Sylvia a força simbiótica da religião xamânica que ela professava. Fui aprendendo a conviver com personagens; filha, atriz, bailarina, professora, coreógrafa, sobrinha, prima, colega, mulher e mãe. Enfim, infinitos sensores processando meus movimentos vitais em diversas direções.

Realmente nunca haverá reconhecimento suficiente para suprir os anseios de das personas. Todas desejosas de serem acariciadas, acolhidas, compreendidas, entendidas, amadas. De onde brotava o desejo? Do meu desejo de ali estar. Os anseios? Dos movimentos expiratórios. A angustia era causada pela in.Satisfação proveniente da in.Capacidade de aprender a aprender comigo mesma.

Hoje, relendo o que acabo de redigir (ou será re.digerir?), olho o caminho percorrido pensando na “altura”.

Qual será a altura do reconhecimento?

Será relativo à grandiosidade do aprendizado?

Quando me vejo diante de alunos, clientes, amigos ou parentes e revejo-me nas suas conquistas das quais conscientemente participo de alguma forma, sinto-me “alta”. Imensa. Gigantesca às vezes. Mas, quando falo em reconhecimento e pessoas me vêem como sendo alguém que espera do outro algo que não seja partilha e comunicação verdadeira, humanidade ou respeito aos meus sentimentos, nestas situações torno-me minúscula. 

Encolho-me para que a onda passe.
Há um tempo sofria, ao me recolher adoecia; conseguia atenção cuidado e aplausos com a doença. A cena ficava perfeita!

Mas nunca fui muito chegada a drama; sempre gostei mais de alta comédia, gênero teatral dos mais difíceis por ser aquele onde exercitamos o ponto do equilíbrio.

Ênia, em sua cena de despedida, depois de conseguir se libertar da dependência do amor doentio por Abujanra, dizia mais ou menos assim: “Vim me despedir” “Vai pra onde?” “Vou viver minha vida.”

Pode até ser que as palavras não fossem estas mas a emoção da cena ficou gravada no fogo de meus ossos e a sinto até hoje a cada amanhecer. E, despertando-me, busco sempre  reconhecer o Allegro ma non troppo do grande desbundaccio que foi e continua sendo meu belíssimo país, nem um pouco reconhecido em seus valores reais.

Em tempo: o título original que Vianinha colocou na peça foi “O Allegro Desbundaccio” sabe-se lá por que, a censura trocou para “Allegro Desbum...” 

Deve ter sido para aliviar o risco de vida que corríamos ao dizer o que constava do texto original sob mira de revólveres da política vigente na época. Aliviar? Ou instigar ainda mais nosso desejo de transgredir as ordens?
De qualquer forma, ajudou-me muito a continuar na transgressão a fim de encontrar prazeres que não têm preço; que me pagam com as moedas invisíveis do amor à arte e à tudo que ela proporciona para minha ânima.

Adoro me animar!