Por Moema Ameom em
05/03/2013
Era uma vez um sonho... disseram-me ser ele impossível;. Por
quê? Questionei? Devido a desestrutura emocional que ele vai lhe causar.
Eu queria um absurdo; ser capaz de dar aos meus filhos uma
consciência maior sobre a vida e seus valores. Queria cuidar de suas essências
e vitalidade. Como? Não havia caminhos traçados que me facilitassem esta busca.
Todos convergiam para o cuidado do outro sem utilização olhares internos muito
profundos.
“Se você aprofundar sua visão ela só servirá para você e não
para o outro.” “Suas conquistas pessoais
não se adequam ao próximo.” “ Deixe de lado sua família porque senão jamais
conseguirá se encontrar.”
Não me satisfiz com as explicações e fui à busca de um novo
caminho. Queria algo TOTAL onde o Holo
se fizesse presente a cada segundo e o momento fosse o guia. Algo que falasse
aos ossos e sua energia medular. Algo que me transformasse em permanente
aprendiz dos movimentos vitais e seus processos nervosos. Construí Moitakuá! Sentia
que ali estava o que procurava.
Abro aqui parênteses para agradecer E MUITO à cumplicidade
da vida que me colocou em estradas repletas de seres auxiliares. Todos com suas
divindades encasteladas tanto quanto eu, com desejos reprimidos e sonhos mal
vividos. Tempos desarticulados. Agradeço à minha alma de artista brasileira que
soube reinventar os desafios.
Emaranhei-me nos estudos. Ora para estender as mãos àqueles
que me rodeavam, ora para admirar minha (in) evolução, mudando a maneira de arar
a terra. Belos espelhos!
Hoje, posso dizer em alto e bom sOM: “Sei quem sou, o que sou e onde estou!” Descobri como ajudar minha família a cuidar do
essencial. Sei como mensurar sonhos que
não são meus orientando-os aos valores individuais. Conquistei um equilíbrio
emocional que me permite estar perto ficando longe (e vice-versa). Consigo
enxergar o invisível. Apuro meus sentidos e capto o que é meu e o que não é sabendo
exatamente onde colocar as pedras para que minhas águas possam fluir em
ressonância com a harmonia vital. Sou maestra de minha orquestra; sabedora de
que ela é parte da Grande Orquestra Universal onde o maestro é Mestre e parceiro,
como todo bom mestre deve ser.
Fecho meu ciclo zodiacal nas águas de Peixes e recomeço
outro com as asas abertas e prontas para grandes voos! Sei perfeitamente o
verdadeiro sentido do que vem a ser grande...
porque aprendi a reconhecer esta nano partícula que é minha matéria.
Acabaram-se as buscas. “I´m at point!”
Dou
adeus ao passado sem perdê-lo de vista para que não mais me atropele. Quando
meus sentidos descortinarem a entrada de Áries, o fogo de Marte estará nutrindo
visões, sensações, percepções e sonhos
renovados e reciclados a cada fração de segundo, completamente destituídos de
dúvidas e inseguranças.
O portal desta Estrela Auto Existente será vivido rumo
ao desconhecido.
Cumpri minhas metas!
Realizei o impossível!
Agradeço a todos que colocaram pedras em meu caminho... sem
elas não teria aprendido a caminhar!