Por Moema Ameom
Atenção: sempre que for realizar os ex. de
equalização é muito importante observar a liberação do peso mandibular, o
repouso da língua no chão da boca e a liberação do ar.
Cuidar com atenção
redobrada do foco nas extremidades do corpo: dedos das mãos e pés.
Música é bem
vinda, mas deverá ser escolhida só no caso de surgir da motivação interna. O
som deve acompanhar os desejos dos movimentos e não servir de motivação
(estímulo) externa.
Esta
sequência deve ser realizada diariamente. Cada trópico deve durar 15 minutos no
mínimo.
Quando
começar a aplicar a sequência, na primeira semana, a ordem aqui apresentada
deve ser seguida, mas, depois, devem ser feitas composições diferentes.
É
interessante anotar por escrito as observações colhidas para aguçar a
curiosidade quanto as diferentes captações perceptivas.
A:
Sentar
em uma cadeira e posicionar os pés (s/sapato ou chinelo) em uma distância que
dê para levantar e sentar confortavelmente.
Execute
o movimento de sentar e levantar no mínimo 3 X. O numero máximo deve ser
orientado pelo desejo. Observe com atenção o que acontece durante os
movimentos. APENAS OBSERVE. Dê atenção maior ao movimento da cabeça e sua
relação com o quadril.
Termine
em pé abra os braços e brinque de girar pulsos, antebraços e braços, misturando
círculos em várias direções. Repita como quiser quantas X quiser.
Volta
a sentar na cadeira e solta o corpo para baixo. Dê um tempo para captar
sensações e suba com reversão (*).
B:
Coloque-se
de pé. Arrume os pés e pernas em posição confortável.
Solte
o corpo para frente levando as mãos ao chão (lembre-se de afrouxar as
articulações dos joelhos e cotovelos). Leve o peso do corpo às mãos. Volte com
o peso para os pés e suba (des)enrolando a coluna. Use pêndulos com os braços
observando bem as mãos.
Volte
a soltar o corpo. Repita a proposta. Busque usar vários ritmos – rápidos,
lentos, muito rápidos, lentíssimos.
Repita
quantas X quiser. Termine com as mãos no chão e leve o corpo para o chão.
Deite, e sacuda bastante as pernas no ar com a coluna no chão.
C:
Encher
duas garrafas com água. Pode ser pequena (500ml) ou grande (1 litro).
Colocar
uma em cada mão. Posicionar-se de pé com as pernas afastadas uma da outra,
joelhos frouxos. Abrir os braços ao lado na linha dos ombros cuidando para não
trancar as omoplatas. Concentrar a atenção nos dedos das mãos observando a
tensão e presença de cada dedo. Não mudar nada nas pressões que observar,
apenas observa.
Garrafas
voltadas para cima. Com os braços alongados, girar os braços direcionando as
garrafas para baixo (voltadas para o chão) e retornar.
Repetir
no mínimo 3X. Dobrar os braços trazendo as garrafas até o ombro e voltar.
Imaginar que elas estão indo cada vez mais longe (pura imaginação).
Girar
as mãos para baixo e conduzir as garrafas até as pernas e levantar. Neste
movimento as pernas deverão estar dobradas (flexionadas).
Terminar
soltando as garrafas fechar as pernas, colocar as mãos no chão e sacudir muito
as pernas.
D:
Mistura
do A + B.
E:
Caminhar
pela casa (ou na rua) observando os movimentos do pé de trás (apoio e impulso).
Alternar direções – frente, trás, lados, círculos e espirais – sempre
observando atentamente o pé de trás.
Em
um determinado momento parar de repente. Observar os pontos de apoio dos pés e
passar o peso para o pé que escolher. Fazer a transferência lentamente. Apoiar
bem no pé escolhido e trazer a outra perna para segurar com as duas mãos.
Observar como está segurando a perna e focar nos dedos das mãos e do pé que
está na base. Soltar o joelho de base. Ficar por um tempo nesta posição. Voltar
a andar. Repetir quantas vezes quiser.
Para
terminar fazer reversão sacudindo as pernas.
F:
Fazendo
uso de uma vassoura ou cabo de vassoura como apoio. Colocar banco ou cadeira
atrás numa boa distância para sentar.
Ficar
em pé e colocar o apoio na frente entre as duas pernas que deverão estar
afastadas uma da outra. Distribuir o peso pelos tres pontos de apoio
empurrando-os para o chão até que a intensidade de pressão fique no ponto
máximo.
Usando
as flexões dos joelhos e das articulações coxofemorais, conduzir o quadril para
sentar. Aos poucos deslocar a pressão dos pontos de apoio para os ísquios
pressionando-os na mesma intensidade. Sentir as mãos no apoio focando nos dedos
aumentando a pressão dos mesmos e dos dedos dos pés no chão. Usar essas
pressões para ficar de pé novamente. Repetir quantas vezes quiser. Ao terminar
dar uma corrida bem solta e alguns pulinhos. Liberar bem o ar soprando para
fora.
G:
O
ideal é que se tenha uma corda.
De
pé, com joelhos afrouxados, soltar bem os braços em pêndulos em diversas
direções incluindo espirais. Deixar as mãos baterem bem firmes no corpo. Fazer
uma reversão para sacudir firmemente as pernas. Voltar, pegar a corda e pular.
Caso não tenha a corda, pular no lugar alternando as pernas e com as duas ao
mesmo tempo.
Focar
a atenção nas mãos, nos pés e na boca. Soltar mandíbula e liberar o ar durante
os saltos.
Soltar
a corda e, com os braços abertos girar o corpo alternando os lados.
Dar
um tempo para sentir as sensações de giro no corpo. Sacudir bem os braços para
cima deixando-o cair para frente projetando o peso do corpo para as mãos.
Conduzir os joelhos ao chão, fechar o corpo em concha, ficar um tempo
aquietando a respiração e retornar para repetir tudo do início.
Repetir
a sequencia pelo menos duas vezes.
ATENÇÃO:(*) "reversão" é quando colocamos as mãos no chão (com as palmas das mãos bem apoiadas no chão) e transferimos o peso do corpo para elas. soltando bem a cabeça para baixo.