24 de junho de 2012

MOTIVAÇÃO


                                         

Parte A

Motivação = movimento que conduz à experimentação, não necessariamente para alcançar o desejado.

Desejo = potência. O desejo cria a potência e conduz ao caminho da experimentação.

Potência = energia vital proveniente do Sistema Nervoso Central – SNC - que dá à matéria a capacidade de experimentar os processos de ação/reação existentes nos impulsos sinápticos que estimulam a coordenação motora e os movimentos autônomos das vísceras.

A matéria – Corpo Físico (Soma) – necessita da experiência 

para descobrir e regular a potência que produz.

Portanto;

Experimentar = praticar o desejado.

Exemplo:

v  Questionamento interno 1: desejo levantar da cadeira e ir até a porta. O que é preciso fazer?

v  Conclusão: mover o corpo até o objetivo.

v  Questionamento interno 2: o que é preciso ser usado para alcançar este desejo?

v  Conclusão: acionar a coordenação motora colocando em ação os processos contidos nos movimentos circulares e espiralados das articulações e cadeias musculares.

A motivação está contida na prática do desejo e não no 

ato de alcançar o desejado.

Poder = a sensação de poder é o nutriente básico do ato de experimentar. Quando assim acontece, os processos nele contidos conduzem a matéria para a realização do desejo sem criar ou gerar pontos fixos (não confundir com objetivos) a serem alcançados. 

Poder experimentar sem cobranças ou medo de errar propaga, gradativamente, no Soma, a confiança necessária para gerar objetivos claros e específicos no/do desejo.

Confiança = segurança = poder interno que se propaga naturalmente construindo o poder externo = prazer na realização = satisfação pessoal.

A insatisfação desmotiva. E vice-versa.

Vivência do medo > encontra-se na proposta de desenvolver as motivações, gerando novas maneiras de desejar a mesma coisa, coibindo a sensação de culpa por não alcançar o desejado. Propaga a fonte de revitalização sistêmica proveniente da capacidade de utilizar a potência em proporções cada vez maiores.

Recriação de novos patamares de limites = mudança no foco 

da visão = ampliação da consciência.

Saber vivenciar bem as redes do medo amplia a 

consciência.

Boa qualidade de vivência = boa qualidade de apoio            


Parte B

O desejo vem do Q* = CO* e deve ser processado no 


CF* = PQ*.

Quando o processamento – experiência - não atinge a 

consciência, perde-se o aprendizado enfraquecendo a 

motivação. Surge a impotência alimentando o medo de 

perder o poder, ou seja, a potência de si mesmo = 

insegurança instalando o medo de errar (vice-versa).

Morrem assim os processos de motivação sistêmica fazendo 

surgir a acomodação.


Cômoda ação = movimentos já conhecidos onde os riscos 

parecem ser menores. Minimizam-se os riscos externos 

ampliam-se os internos > doenças = círculos de energia que 

não encontram o caminho do fluxo vital = desvitalização = 

desmotivação.

É importante valorizar os processos que conduzem à 

realização sem gerar ou pontuar caminhos para se 

alcançar o desejado.


Desejo = motivação = potência = CO* = Q* = SNC

Consciência + aprendizado = CF* = PQ* = Sistema Nervoso 

Periférico- SNP

Quando bem orientados, geram harmonia no QQ* = CE* 

estruturando o Sistema Humano, permitindo estruturação da 

sua auto-sustentabilidade > individualidade.


Praticar o desejo vem a ser:


Desenvolver os movimentos vitais do CF* na direção do 

objetivo a fim de multiplicar infinitamente as formas e 

maneiras de colocar em /na prática a motivação.


Voltando ao exemplo já citado:

v  Questionamento interno 1: desejo levantar da cadeira e ir até a porta. O que é preciso fazer?

v  Ação > eu arrisco levantar-me mesmo sentindo medo de cair. É preciso pedir ajuda. A mesma deve dar o apoio na medida justa; sem cobranças, sugestões, análises do que deve ser feito. A observação dos movimentos que serão realizados será a fonte de novas descobertas quanto aos próximos apoios.


Se a ação não é reconhecida pela consciência como sendo 

algo valioso para quem a realiza, perde a onda de reação 

proveniente dela. Com isso a energia gerada é propagada 

no próximo.


Neste caso o sistema, por não se nutrir das reações de suas 

ações, enfraquece; sobrecarrega as fáscias viscerais criando 

densa rede energética no SNP onde o fluxo vital não 

consegue se manifestar com a intensidade coerente com a 

que é produzida no encéfalo. Perde-se o rumo da coerência 

acabando por seccionar a razão da sensibilidade – o ego do 

id – o lado esquerdo do lado direito.


Sugestões práticas:

  •    Observar como são utilizados os terminais do CF (dedos dos pés e das mãos) amplia a visão com relação às reais possibilidades do mesmo.
  •    Distensionar as redes do SNP através de estímulos à criação de movimentos desconhecidos, auxilia na percepção dos limites = medos.
  •    Brincar com o corpo colocando-o diante de desafios de possibilidades acorda a mente. Ex.: pular corda, subir em árvores, engatinhar, rolar com o corpo no chão (em uma grama melhor ainda), rodar currupio (descobrir o que vem a ser isso), e todos os tipos de artes bem arteiras que venha a descobrir. Quanto mais “errada” melhor! 
(*) Na metodologia o Q representa o verdadeiro Querer 

que encontra-se instalado na medula óssea.Por 

analogia transforma-se no Id a eterna criança que nos 

acompanha. O PQ é o Posso Querer , a matéria onde   

tudo se processa, responsável pelos verdadeiros limites 

de realização; o ego. O QQ - Quero Querer- a rede do 

imaginário que cerca e espelha a matéria. Projeção das 

idéias, ideais e desejos -morada do superego.

20 de junho de 2012

Curso de FormAção de Moitakuá - Nível I



Depois de dez anos processando e aplicando estudos, pesquisas e análises sobre os níveis de consciência existentes na formação dos movimentos vitais, alcanço, com muita alegria, este ponto de conquista.


A partir de agora, Moitakuá poderá ser assimilado de maneira mais simplificada e, por isso mesmo, mais integrada, coerente e coesa, por aqueles que quiserem conhecê-lo de perto.


Agradeço particularmente àqueles que confiaram em mim acompanhando-me nesta jornada. 


Á vida e sua magia que configurou a estrada. 
Aos meus filhos, que aturaram meus colapsos e me serviram de mestres-cobaias. 
Aos Agentes Vitalizadores e Psicoemosensorialista que se formaram através da convivência em atendimentos, ciclos, cursos de in.form.Ação e palestras vivenciais. 


Este momento é nosso! 



O Nível I propõe formação nos princípios estruturais desta metodologia que vem amealhando sucessos desde sua formação no ano 2000 tendo já formado 10 Agentes Vitalizadores e 3 psicoemosensorialista, todos desenvolvendo trabalhos relevantes em diversas áreas profissionais.



Propostas de trabalho:


Tempo: 6 aulas com 3h e meia cada.


Carga horária total: 15hora


As aulas podem ser ministradas em:  


A- uma semana > aulas diárias


B- duas semanas > 3 aulas por semana. sugestão: sexta, sábado e domingo


C- um mês > duas aulas por semana. sugestão: finais de semana


> Numero mínimo de participantes: a estudar de acordo com os custos
> Número máximo: 25 (em cada turma)

> Público alvo: Todos os interessados e ampliar visões pessoais e/ou profissionais a fim de construir novo padrão de consciência individual. 

Desenvolvimento das áreas de estudo:

Ø Teoria:

  •    1º.dia > Anatomia Fisiológica – esqueleto ósseo e inter-relação com as cadeias musculares; a medula e suas funções.

  •    2º.dia > Fisiatria – a mecânica do movimento e suas dinâmicas; reconhecimento dos pontos de apoio.

  •    3º. dia > Neurologia – funções dos sistemas nervosos central e periférico na locomoção; as fáscias e os processos de hjpo/hiper tônus; redes periféricas da pele.

  •    4º. dia > Psicologia – os jogos da psique e seus reflexos na locomoção e propostas de vida.

  •    5º. dia > Anatomia Emocional – ondas vibracionais que  modificam a mecânica articular, altera a cadeia muscular minimizando ou maximizando a cognição > a dança da vida.

  •    6º. dia > Pedagogia -  aprender a aprender o grande mistério da (in)evolução humana.

Ø  Prática:

1º. dia > OOSHOrientação Organizacional do Sistema Humano através de exercícios de conscientização dos movimentos articulares; manipulação orientada – o poder das mãos.

2º.dia > OOSH – locomoção > fonte de revitalização > auto-massagem
obs.: Havendo piscina térmica a OOSH pode ser substituída por Movimentákua sendo o estudo desenvolvido na água.

3º.dia > Orientação para o desenvolvimento de toques capazes de aliviar tensões excessivas > regulagem do tônus > harmonização energética do Corpo Físico.

4º. dia > jogos corporais e teatrais onde a brincadeira ganha seu real valor de organizadora da psique > contando histórias para equalizar as redes de comunicação.

5º. dia > Dança Essencial > encontro com os movimentos desconhecidos existentes no corpo > a alma que se expressa 

6º.dia > Brincando de reaprender o já conhecido >  reconhecimento dos processos de locomoção da infância vendo-os como mestres para um presente melhor > orientação para massagem oriunda da Ayuvédica, Shantala e Shiatsu > carinho materno.

Observações Gerais:

  •    Deverá ser incluída Palestra Vivencial oferecida gratuitamente aos participantes inscritos e à publico interessado em conhecer o trabalho. Será um dia antes do início do curso sendo oferecidas as vagas que ainda houver. Mesmo que as vagas estejam preenchidas a Palestra Vivencial deve existir.

  •    Ao final do Curso será oferecido Certificado de Participação.

  •    Aquele que vier a participar dos Níveis II, III, IV e V ganhará Certificado de Agente Vitalizador, tornando-se, assim, reconhecido disseminador da metodologia.

  •    Havendo interesse o curso abre a possibilidade de formar atividades infantis (de 4 à 7 anos) e infanto-juvenis (de 7 à 10 anos), utilizando as mesmas como veículo de aprendizado prático para os participantes. Valor Extra.

  •    Serão oferecidos atendimentos individuais e /ou massagens com Moema Ameom para aqueles que se interessarem em aprofundamento nos estudos. Valor Extra.

                          Observação Final: 

         O curso será produzido e vendido pela 
              
               InFocus Arte &  Aprendizagem 


      que, em breve estará veiculando contatos e  propostas.



"Não me arrependo de nenhum passo dado, nenhum gesto, atitude nem palavras. Todos estes movimentos 
foram o adubo certo para o plantio e a colheita deste momento conquistado em nome do amor por meus filhos e pela vida que eles me deram para viver!" Moema Ameom




8 de junho de 2012

Mim Profundis








O texto abaixo é resultado da Reunião dos Professores de junho-2012 realizada na Escola de Dança MovimentARTE onde venho trabalhando a implantação de uma nova metodologia de dança utilizando os princípios de Moitakuá.


Esforço:

Todo e qualquer sinal de sensação de esforço na execução de qualquer movimento seja físico ou mental é conseqüência da desregulagem tonal do Sistema Humano como um todo. Este esforço traz desconforto na realização tornando-a mais difícil do que realmente o é. Enfatiza o drama, o sofrimento e causa dicotomia (incoerência) entre o Ego e o Id supervalorizando o Superego. A causa é o desequilíbrio entre o Hipo e Hiper Tônus devido a impossibilidade do fluxo do ar no organismo. Este desequilíbrio inibe a passagem do ar pelas cadeias musculares, desviando o esqueleto ósseo do seu curso natural. Este desvio é o causador da tensão excessiva nas redes dos SNP inibidoras dos fluxos provenientes do SNC. Neste ciclo onde movimentos incoerentes se auto-alimentam, a conscientização das partes do corpo auxilia a objetivar e concentrar a atenção através da cognição, minimizando as tensões internas.


Lembremos que:
Hipo tônus = (+) = expansão                           
Hiper   “     =  (-) = contração  


ambos geram os processos de ação / reação molecular responsáveis pela revitalização do Sistema Humano assim como de qualquer Sistema Vivo planetário. 


Som:


Foi visto pela maioria dos professores como sendo música, o que enfraqueceu um pouco o desenvolvimento do questionamento sobre a relação com o movimento. Uma vez visto que somos um aparelho sonoro e que cada movimento produzido dentro e fora do corpo produz e emana som, ficou mais claro poder observar a importância da respiração na realização de movimentos sem que seja desenvolvido esforço orgânico. Objetivou-se o fato de que os movimentos produzidos pela coordenação motora são impulsionados pelos movimentos organizados pelos aparelhos internos (digestivo, circulatório, etc...) e que os mesmos são autônomos, sendo regulados pela maneira como entra e sai o AR do organismo. Organizar estes processos é o papel da consciência formada através da orientação aos valores cognitivos. 


DisciplinAR:



O ato de disciplinar parte do princípio relativo ao respeito do tempo biológico e não à imposição de valores pré estabelecidos que acabam por conduzir ao desajuste tonal. O mais importante para que aconteça a disciplina é a observação dos valores apresentados pelo outro, ajustando-os às ondas sensoriais que os mesmos geram no interior do corpo que os absorve. Portanto, o grau de observação (absorção consciente) deve ser ampliado para que os movimentos de dar e receber (ação /reação) transformem-se em jogos corporais fortalecedores dos processos emocionais que nada mais são do que as ondas provocadas pelos movimentos autônomos do matéria e da mente – formadores do corpo físico: desconhecidos e caóticos. Quando harmonizados disciplinarmente geram a verdadeira potência da existência do Ser. 


Tempo Biológico:


Regulagem, através do AR, dos movimentos de contração X expansão. Quando não amadurecidos intensificam as redes do medo enfraquecendo (excesso de Id) ou fortalecendo (excesso de Ego) os limites. Limites bem equalizados ao som do organismo produzem firmeza de posicionamento e tranqüilidade de execução gerando a verdadeira responsabilidade. 


Responsa habilidade:



Ser responsável é desenvolver a capacidade de responder por si mesmo pelas suas próprias habilidades.Ser capaz de desfiar a si mesmo e ousar aprender a aprender. Tornar-se vazio diante do momento vivenciado para que possa nele colocar seus conhecimentos internos observando seus processos cognitivos diante do novo.