Parte
A
Motivação =
movimento que conduz à experimentação, não necessariamente para alcançar o
desejado.
Desejo =
potência. O desejo cria a potência e conduz ao caminho da experimentação.
Potência = energia
vital proveniente do Sistema Nervoso Central – SNC - que dá à matéria a capacidade de experimentar os
processos de ação/reação existentes nos impulsos sinápticos que estimulam a
coordenação motora e os movimentos autônomos das vísceras.
A
matéria – Corpo Físico (Soma) – necessita da experiência
para descobrir e
regular a potência que produz.
Portanto;
Experimentar
= praticar o desejado.
Exemplo:
v Questionamento
interno 1: desejo levantar da cadeira e ir até a porta. O que é preciso fazer?
v Conclusão:
mover o corpo até o objetivo.
v Questionamento
interno 2: o que é preciso ser usado para alcançar este desejo?
v Conclusão:
acionar a coordenação motora colocando em ação os processos contidos nos
movimentos circulares e espiralados das articulações e cadeias musculares.
A
motivação está contida na prática do desejo e não no
ato de alcançar o
desejado.
Poder = a
sensação de poder é o nutriente básico do ato de experimentar. Quando assim
acontece, os processos nele contidos conduzem a matéria para a realização do
desejo sem criar ou gerar pontos fixos (não
confundir com objetivos) a serem alcançados.
Poder experimentar sem cobranças
ou medo de errar propaga, gradativamente, no Soma, a confiança necessária para
gerar objetivos claros e específicos no/do desejo.
Confiança
= segurança = poder interno que se propaga naturalmente
construindo o poder externo = prazer na realização = satisfação pessoal.
A
insatisfação desmotiva. E vice-versa.
Vivência
do medo > encontra-se na proposta de desenvolver as motivações,
gerando novas maneiras de desejar a mesma coisa, coibindo a sensação de culpa
por não alcançar o desejado. Propaga a fonte de revitalização sistêmica
proveniente da capacidade de utilizar a potência em proporções cada vez
maiores.
Recriação
de novos patamares de limites = mudança no foco
da visão = ampliação da consciência.
Saber
vivenciar bem as redes do medo amplia a
consciência.
Boa
qualidade de vivência = boa qualidade de apoio
Parte
B
O
desejo vem do Q* = CO* e deve ser processado no
CF* = PQ*.
CF* = PQ*.
Quando
o processamento – experiência - não atinge a
consciência, perde-se o
aprendizado enfraquecendo a
motivação. Surge a impotência alimentando o medo de
perder o poder, ou seja, a
potência de si mesmo =
insegurança
instalando o medo de errar (vice-versa).
Morrem
assim os processos de motivação sistêmica fazendo
surgir a acomodação.
Cômoda
ação = movimentos já conhecidos onde os riscos
parecem ser menores. Minimizam-se
os riscos externos
ampliam-se os internos > doenças = círculos de energia que
não encontram o caminho do fluxo
vital = desvitalização =
desmotivação.
É
importante valorizar os processos que conduzem à
realização sem gerar ou
pontuar caminhos para se
alcançar o desejado.
Desejo
= motivação = potência = CO* = Q* = SNC
Consciência
+ aprendizado = CF* = PQ* = Sistema Nervoso
Periférico- SNP
Quando
bem orientados, geram harmonia no QQ* = CE*
estruturando o Sistema Humano,
permitindo estruturação da
sua auto-sustentabilidade > individualidade.
Praticar
o desejo vem a ser:
Desenvolver
os movimentos vitais do CF* na direção do
objetivo a fim de multiplicar
infinitamente as formas e
maneiras de colocar em /na prática a motivação.
Voltando
ao exemplo já citado:
v Questionamento
interno 1: desejo levantar da cadeira e ir até a porta. O que é preciso fazer?
v Ação
> eu arrisco levantar-me mesmo sentindo medo de cair. É preciso pedir ajuda.
A mesma deve dar o apoio na medida justa; sem cobranças, sugestões, análises do
que deve ser feito. A observação dos movimentos que serão realizados será a
fonte de novas descobertas quanto aos próximos apoios.
Se a
ação não é reconhecida pela consciência como sendo
algo valioso para quem a
realiza, perde a onda de reação
proveniente dela. Com isso a energia gerada é
propagada
no próximo.
Neste
caso o sistema, por não se nutrir das reações de suas
ações, enfraquece; sobrecarrega
as fáscias viscerais criando
densa rede energética no SNP onde o fluxo vital
não
consegue se manifestar com a intensidade coerente com a
que é produzida no
encéfalo. Perde-se o rumo da coerência
acabando por seccionar a razão da
sensibilidade – o ego do
id – o lado esquerdo do lado direito.
Sugestões
práticas:
- Observar como são utilizados os terminais do CF
(dedos dos pés e das mãos) amplia a visão com relação às reais possibilidades
do mesmo.
- Distensionar as redes do SNP através de estímulos à
criação de movimentos desconhecidos, auxilia na percepção dos limites =
medos.
- Brincar com o corpo colocando-o diante de desafios
de possibilidades acorda a mente. Ex.: pular corda, subir em árvores,
engatinhar, rolar com o corpo no chão (em uma grama melhor ainda), rodar
currupio (descobrir o que vem a ser isso), e todos os tipos de artes bem
arteiras que venha a descobrir. Quanto mais “errada” melhor!
(*) Na metodologia o Q representa o verdadeiro Querer
que encontra-se instalado na medula óssea.Por
analogia transforma-se no Id a eterna criança que nos
acompanha. O PQ é o Posso Querer , a matéria onde
tudo se processa, responsável pelos verdadeiros limites
de realização; o ego. O QQ - Quero Querer- a rede do
imaginário que cerca e espelha a matéria. Projeção das
idéias, ideais e desejos -morada do superego.