Deitada na cama (o colchão não deve ser mole) ou no chão, dando um bom apoio para a cabeça, pernas estendidas com almofadas sob os joelhos e braços ao longo do corpo com os cotovelos ligeiramente dobrados, voltados para fora e palma das mãos apoiadas na cama.
Fechar os olhos colocando a toalhinha sobre eles. Começar passo a passo a se concentrar na percepção do corpo com a intenção de avaliar quais as partes mais pesadas e mais leves do corpo.
Vamos lembrar:
Partes mais pesadas = aquelas que você percebe em maior contato com a superfície; aquela que logo lhe diz ”estou aqui”.
Partes mais leves = aquelas que você custa a perceber o toque sobre a superfície; a que lhe diz “onde estou eu?”
Quando tiver conseguido se conectar bem com o corpo e suas avaliações sobre o peso, coloque a mão direita embaixo do lado direito do quadril (bem embaixo da nádega) com a palma da mão para baixo. Dê um tempo para perceber (conscientizar) a presença da mão e seus 5 dedos; arrume o cotovelo.
Começa a brincadeira!
Observando a presença do calcanhar, passe a girar a perna para dentro, deixando-a cair para fora a vontade.
Repetir 3X no máximo.
Vamos lembrar:
É importantíssimo que a cada vez que a perna caia voltando para a posição inicial, você observe atentamente os movimentos internos das ondas respiratórias; só repetir a outra vez depois que as ondas se acalmarem por completo. A imagem é a da pedra que, quando jogada em uma superfície aquosa (lago, piscina, bacia) faz reverberar muitas ondinhas. Os ossos da perna – ITA - é a pedra e sua cadeia muscular – KUÁ - a água; o MOvimento entre os dois é o fluxo/refluxo da Energia Vital (medula/Sistema Nervoso Central) > MOITAKUÁ. O respeito ao tempo respiratório é o respeito ao seu bioritmo – tempo vital.
Ao finalizar a 3ª.X, começa a focar com mais intensidade o ponto de contato do calcanhar com a cama, fazendo uma leve pressão com o mesmo. Esta pressão vai lhe possibilitar realizar uma suave dobradura no joelho. Mantém a dobradura e faz o giro da perna para dentro, soltando-a quando sentir que chegou no ponto limite do giro.
Vamos lembrar:
O ponto limite é aquele em que o fêmur (osso da coxa) gira, mas não traz o quadril junto. A mão que está embaixo ajuda a senti-lo.
Após a 3ª.X, mais uma vez dar um tempo para perceber o que está acontecendo no corpo e reorganizar o cotovelo abaixando-o um pouco.Girar a perna para dentro e dobrá-la escorregando o pé pela cama até a planta do pé ganhar apoio firme. Retirar a mão debaixo do quadril e colocá-la sobre as costelas. Conduzir o olhar para a direção do ombro, fixar um ponto imaginário; escorrer com o ponto para o cotovelo, depois para o centro da palma da mão.
Ao relaxar os olhos, observar a língua e a liberação da mandíbula. Sentir o ar passando por entre os dentes e a língua. Depois de um bom tempo de observação, retirar levemente o cotovelo da cama, sustentar por um tempo e voltar a apóia-lo.Em seguida, deixe a perna escorregar e cair pesadamente na cama.
OBSERVE-SE e registre todas as diferenças que conseguir captar entre um lado e outro.
Vamos lembrar:
O mais importante é observar a diferença dos movimentos da respiração entre o lado trabalhado e o outro. Este processo de conscientização oxigena a Psiquê unificando-a ao Soma gerando equilíbrio ao seu Sistema Humano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário